Com a criação da equipe de MMA evangélica Reborn Team, em
2009, a Igreja Renascer em Cristo da Vila Matilde, na zona leste de São Paulo,
passou a investir na promoção de um show de lutas da modalidade, denominado
Reborn Fight, que desde a sua primeira edição chamava a atenção por ser
realizado dentro de uma igreja.
O êxito do projeto foi tão grande que, em 2012, a Renascer
decidiu criar outro evento, o Ultimate Reborn Fight (URF), hoje consagrado como
o “maior evento de MMA cristão do mundo” e sempre promovido pelo lutador
Roberto Pedroso, o “Pastor Jiraya”.
Além do URF, a Renascer em Cristo também conta com o Reborn
Strike Fight, um projeto itinerante que leva lutas de MMA a outras igrejas. O
exemplo é seguido em outros estados brasileiros, tais como o Rio Grande do
Norte, onde a Igreja Renascer em Cristo da capital Natal, também apostou na
promoção de uma edição do Reborn Strike Fight.
Os lutadores participantes do URF e do RSF são, em sua
maioria, evangélicos ou pessoas que
encontram no esporte uma forma de inserção social. Mesmo assim, o MMA cristão
ainda luta para superar o preconceito, desconfiança e as críticas de pessoas de
dentro e fora da igreja aqui no Brasil, ao contrário do que acontece nos EUA.
Na Terra do Tio Sam, alguns líderes religiosos também já se
renderam à modalidade esportiva que mais cresce no mundo. O caso mais recente é
do pastor cristão Mark Driscoll, uma das vozes mais poderosas no meio
evangélico em seu país.
Ele até publicou um artigo intitulado "Uma avaliação
cristã das Artes Marciais Mistas" e revelou ser um fã do UFC desde o seu
início, na década de 1990, afirmando que também acompanhou o Pride, extinto
evento japonês.
O pastor comentou ainda ser amigo de Matt Lindland, Ken
Shamrock e Ben Henderson, todos cristãos em crescimento e lutadores de MMA. Em
seu artigo, abordou de forma especifica o estudo da Universidade John Hopkins
sobre lesões dos combates de MMA e de Boxe e como normas de segurança do
esporte adotadas por comissões atléticas estaduais.
Além de dividir todas as modalidades esportivas da
atualidade, classificando-os em
competitivos, de colisão e de combate, onde se enquadra o MMA, diz que sua
prática não seria um pecado, embora nem todos devam fazê-lo.
O pastor citou também que a ioga seria muito mais pecaminosa,
devido ao seu aspecto radical de religião e filosofia oriental, ao contrário do
MMA. O pastor acredita que o MMA tem, ainda, um enorme potencial para resgate
dos cristãos.
Mas e você, caro leitor, qual é sua opinião sobre esse tema
tão polêmico? Um esporte como o MMA não é pecado e pode ser praticado por
aqueles "renascidos em Cristo"?
Fonte / Créditos : Colaborador Oriosvaldo Costa
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Foto : Mark Driscoll, Pastor dos EUA defende MMA: ‘Não é
pecado’ ( Cortesia Mark Driscoll ).
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