sexta-feira, 31 de março de 2017

Lutadores de Ponta Grossa, Pai e filho buscam desafios maiores no MMA



Aos 40 anos de idade e na melhor forma física de sua carreira, Paulão   o Imperador   Bueno é um dos melhores pesos meio médios do Brasil e aparece entre os 23 melhores lutadores do peso na América Latina, segundo o conceituado site norte-americano   Tapology  .

A fera de Ponta Grossa, está vindo de uma grande sequência de vitórias em suas  6 últimas lutas ( nas 10 últimas perdeu apenas uma e ainda assim na decisão dos árbitros ) estando invicto à 5 anos.  Antes de se aposentar   o Imperador dos Campos Gerais  almeja  lutar em alguns dos maiores eventos do mundo:  UFC, Bellator ou Rizin.

O cartel do atleta da Seleção Pontagrossense de MMA é composto por mais de 100 lutas, embora somente 31 destas ( 23 vitórias ) estão registrados no   Sherdog , site especializado em catalogar lutas de MMA realizadas ao redor do mundo.

Com passagens por alguns dos maiores eventos do gênero no Brasil, dentre estes o Meca World Vale Tudo, Shooto Brasil, Copa Toyota e Fury Fight, Paulão espera apenas um convite para lutar na categoria até 77 Kgs.

A mídia especializada  endossa o pedido e lembra que entre os fãs do Pontagrossense estão grandes lutadores do porte do campeão mundial Wanderlei Silva.

Recentemente Wanderlei comentou em uma foto de Paulão postada em uma rede social, parabenizado-o pela vitoriosa carreira e por colocar a cidade de Ponta Grossa no cenário internacional do grande esporte MMA.

Enquanto o convite não é feito, o patriarca do único clã de lutadores de MMA de atualidade permanece competindo  e vencendo.
No último dia 11 de março ele conquistou a vitória no IFC, realizado nas dependências do cassino Iguazú, na Argentina, e que teve transmissão ao vivo pelo principal canal de TV do Uruguai. Até mesmo a Band TV reportou a vitória do guerreiro.

O filho de Paulão, Rickson   The King   Zenidim Bueno segue os passos do Pai e também vai em busca de maiores desafios na carreira. Invicto no MMA com 7 vitórias e apenas 18 anos de idade, o jovem   Rei dos Campos Gerais    tentará garantir a invencibilidade e trazer para o Brasil o cinturão do Asuncion Madre de Ciudades (  AMC ) que acontece no próximo dia 7 de abril, em Assunção, capital do Paraguai.

Seu adversário será o local Ale Chavez, que ostenta um registro de 5-4-1 no MMA. A disputa será válida pela categoria até 61 Kgs.

Esse poderá ser o 2° cinturão internacional conquistado pelo jovem que conta com o patrocínio da empresa norte-americana Fit Out Apparel.

Assim sendo, a Seleção Pontagrossense de MMA, composta por mais de 20 atletas da elite do MMA da cidade, convida à todos os cidadãos do município para torcer pelo jovem   Rei dos Campos Gerais , uma vez que a família Zenidim já trouxe mais de 15 títulos internacionais para a cidade.

Como parte da preparação para o desafio Rickson   The King   participará da 5ª etapa do CPG MMA em um treino aberto, que será realizado durante a competição no próximo dia 1° de abril à partir das 10 horas da manhã.

A 5ª etapa do CPG MMA será realizada na Praça Zenidim, que é a primeira praça de lutadores de MMA do Brasil e iniciará a campanha de arrecadação de alimentos até a etapa final que será realizada dia 12 de setembro.

A família Zenidim agradece ao Prefeito Marcelo Rangel ,secretario de Obras Márcio Ferreira e toda equipe. 

Além disso eles deixam um convite aos cidadãos de Ponta Grossa : Venha conhecer de perto o esporte que mais cresce no planeta e prestigiar os campeões da cidade.
Ponta Grossa 100%esportes,  100% artes marciais.
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Foto acima : Paulão Bueno comemora sua mais recente vitória no IFC, na Argentina.
Abaixo : a chamada da disputa pelo cinturão da categoria até 61 kgs do MAC entre o brasileiro Rickson   The King   e o paraguaio Ale Chavez.

*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa



quinta-feira, 30 de março de 2017

Novidades nos estudos de Encefalopatia Traumática Crônica ( ETC )



A Encefalopatia Traumática Crônica, ou ETC  é um dos maiores problemas em esportes de contato. A condição foi reconhecida por gerações no boxe, modalidade combativa da qual era muito complicado dissociá-la. Alguns lutadores desenvolveram uma perda da função cognitiva e / ou motor, que passou à ser classificada  como ” Punch Drunk “.
O público leigo pouco entende do assunto. ” É um acúmulo de socos menores na cabeça que faz com que ele desenvolva-se, ou alguns nocautes enormes? O traumatismo craniano em jovens pode acelerar o processo? E talvez, acima de tudo, por que alguns lutadores desenvolvem o ETC enquanto outros tornam-se imunes? ” São algumas das principais dúvidas.
Por que George Foreman ainda mantêm toda a sua inteligência e sagacidade, enquanto Muhammad Ali sofreu com a doença de Parkinson ?
A atenção do público para o ETC disparou nos últimos anos, em parte devido à uma ação judicial movida por milhares de ex-jogadores de futebol americano e suas famílias contra a Liga Nacional de Futebol devido à lesões cerebrais.
Desde o inicio dessa década que uma série de notáveis do MMA, boxe, kickboxing, futebol americano, hóquei  e demais esportes de contato anunciou uma colaboração e apoio conjunto  ao estudo sobre os efeitos de traumas na cabeça em lutadores profissionais, feito pela Cleveland Clinic. Esse estudo é chamado de Professional Fighters Brain Health Study ( Estudo da Saúde Cerebral de Lutadores Profissionais ).
O Dr. Jeffrey Cummings, diretor médico em um dos centros que conduzem os estudos, já informou o que era pouco compreendido pelo público leigo : ” A maioria de golpes na cabeça não produz lesão cerebral “, disse Cummings. ” Mas alguns tipos de golpes na cabeça podem produzir uma lesão cerebral que se inicia com  um processo que acaba em algo que se parece com a doença de Alzheimer. Nós não entendemos quais os tipos de golpes na cabeça que levam  à lesões cerebrais e resultam nesta causa crônica e processo incapacitante.”
Anteriormente assunto bastante quente nos principais “ Talks Shows ” televisivos norte-americanos, o tema voltou à  tona, agora também no cinema com o drama “ Concussion ”, estrelado por Will Smith, que interpreta um neuropatologista, o qual descobre uma concussão traumática que pode ser causada pela prática do Futebol  Americano.
Acompanhe algumas das mais recentes novidades nos estudos do ETC : Encefalopatia Traumática Crônica.
*Agora, em um grande passo à frente, a NSAC ( Nevada State Athletic Commission ) está exigindo que todos os lutadores de boxe e MMA licenciados  se submetam à testes regulares de saúde do cérebro, usando um aplicativo para iPad. O novo protocolo teve inicio desde o ano passado.
” Nevada sempre esteve na vanguarda da segurança lutador, e nós estamos orgulhosos e animados  para implementar esta política”,  disse o diretor executivo da comissão atlética de Nevada, Bob Bennett, antes do anúncio oficial. ” Não vai custar nada aos lutadores e leva apenas 15 minutos. ”
Os atletas serão obrigados a passar por avaliações usando o aplicativo Cleveland Clinic C3, uma ferramenta de teste baseado em iPad em lutadores profissionais do Ruvo Center cerebral Health Study”. Concluiu.
Os atletas serão obrigados a passar por avaliações usando o aplicativo Cleveland Clinic C3, uma ferramenta de teste baseado em iPad em lutadores profissionais do Ruvo centro cerebral Health Study, disse Bernick.
Outro bastante empolgado com a novidade é Bob Arum, presidente da empresa de promoções de boxe Top Rank. ” Ninguém quer ver lutadores embriagados. Nós temos confiança nesses estudos e estamos 100 por cento com eles “, disse Arum. ” Isso vai dar aos lutadores uma linha de base para análise e se alguma deterioração ocorrer em seus cérebros nos próximos anos, eles ( os médicos )  poderão  identificá-la.”
ETC encontrado em paciente com " ausência de qualquer lesão conhecida na cabeça "

*Além disso um artigo interessante foi publicado na última edição do International Journal of Pathology and Clinical Research (  Jornal Internacional de Patologia e Pesquisa Clínica ) ao diagnosticar o que se acredita ser o primeiro caso conhecido de um indivíduo com Encefalopatia Traumática Crônica ( ETC ) que não tinha um histórico de concussões.
No artigo, intitulado como “Encefalopatia traumática Crônica – Descobertas neuropatológicas sem histórico de trauma” um homem de 45 anos que foi encontrado morto enquanto dormia teve seu cérebro examinado “post mortem” e  foram descobertas mudanças e ETC em seu cérebro. Isto era notável aos investigadores, porque o paciente não teve nenhuma história conhecida do trauma principal. Os autores observaram o seguinte :
” Para nosso conhecimento, esta é a primeira descrição de um paciente com características neuropatológicas de ETC-MND na ausência de história de traumatismo crânio-encefálico. Curiosamente, apesar da patologia cortical, nosso paciente nunca apresentou comprometimento cognitivo, o que especulativamente poderia ser explicado pela relativa poupança do núcleo basal de Meynert. Isso destaca a incerteza em torno da patogênese e fisiopatologia do ETC e ressalta a necessidade de mais estudos detalhados para elucidar o papel causador do trauma. No entanto, o nosso relato de caso tem várias limitações importantes. Por exemplo, a ausência de um histórico de trauma vem apenas da lembrança da esposa do paciente e os golpes de sub-concussão no início da vida não podem ser totalmente excluídos. Existem também limitações inerentes à obtenção de conclusões à partir dos resultados de um único paciente. ”
” Até à data, a lesão cerebral traumática repetitiva demonstrou estar associada à nenhuma alteração neuropatológica, com ETC sozinho, ETC associado à outra doença neurodegenerativa, ou com neurodegeneração não-ETC. Como o ETC é um diagnóstico pós-morte, a maioria das amostras vem de cérebros de indivíduos sintomáticos encaminhados pela família; Estes indivíduos são mais propensos à demonstrar algum tipo de neuropatologia, introduzindo assim um viés de seleção. O nosso caso acrescenta-se à esta complexidade dada a observação de que ETC como mudanças podem ocorrer na ausência de qualquer lesão na cabeça conhecida;  Lançando dúvidas de que o trauma é sempre o fator etiológico incitante. Estudos futuros devem avaliar se a patologia semelhante ao ETC é prevalente em populações de pacientes sem concussão. ”
*O Senador Republicano pelo estado do Arizona, John McCain, que já foi o homem mais odiado pela comunidade do MMA ao redor do mundo, adotou outra postura e assim se manifestou sobre essa questão : ” Como um ex-boxeador e fã de longa data, eu entendo a necessidade crítica para melhorar a investigação sobre os efeitos dos esportes de contato e sobre a segurança do lutador e a saúde do cérebro ,” disse o senador McCain. ” Eu aprecio os esforços em curso da Cleveland Clinic e reforçado pelas organizações promotoras de boxe e MMA para concluir estes estudos inovadores e para que então possamos garantir a saúde à longo prazo destes grandes atletas. ”
Ele agradeceu ainda o apoio do UFC, Bellator MMA, Viacom e Premier Boxe, entre outras empresas promotoras de lutas pelo apoio aos estudos da Cleveland Clinic, durante uma audiência no Capitólio, em Washington, DC.
Sobre os cuidados com a saúde dos lutadores daqui para a frente, McCain foi enfático : ” Estes atletas estão aqui em apoio aos seus colegas de esporte porque viram que muitos golpes na cabeça podem não ter muito efeito neles atualmente , mas devemos ao futuro do esporte e dos homens e mulheres que estão lutando atualmente. Os legisladores poderiam reforçar as leis já existentes ou criar novas para melhor garantir a segurança lutador. Não queremos algo ao nível nacional, seria um custo muito alto. Eu prefiro deixar a segurança dos combates e a supervisão da saúde dos lutadores ao cargo das  comissões atléticas estaduais, individualmente.”
Nota .: Na época do boicote político, o Senador John McCain queria que o MMA fosse supervisionado pelas Comissões Atléticas Estaduais, como acontece hoje dia. Atualmente ele declara seu apoio à este esporte e afirmou que teria experimentado a modalidade em sua juventude.
John McCain teve um passado de boxeador e já foi vice-presidente do Conselho Mundial de Boxe.
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Foto : Senador John McCain afirma : “ Todo mundo gosta de ver uma boa luta. ”
*Texto do colaborador Oriosvaldo Costa

quarta-feira, 29 de março de 2017

Entrevista exclusiva com Bob Júnior da BWF : a força da Luta Livre brasileira



Um dos maiores nomes do Pro Wrestling brasileiro, diretor técnico da BWF ( Brazilian Wrestling Federation ) , e filho da Lenda Bob Leo, Bob Junior é um lutador clássico, com golpes expressivos. Participou dos maiores eventos, e já lutou por todo o território Brasileiro. Atualmente treina mais de 60 alunos e alguns destes podem vir à ser os novos ícones da modalidade em solo nacional.
Inicialmente,seu intuito com a BWF era injetar a influência do Pro Wrestling de outros países nos shows brasileiros. Hoje leva o estilo da BWF para todo o mundo.
Nessa entrevista exclusiva, Bob Junior falou sobre vários temas incluindo o seu inicio no esporte, um pouco da história da modalidade no Brasil, os rumos da BWF e planos para o futuro.
Confira.

1)     Bob Júnior , quando você  começou à treinar e em qual esporte ? Como você decidiu seguir esse caminho  de ser um lutador de Pro Wrestling ?
Resposta – Eu conheci a luta livre quando tinha 6 anos e com 8 anos comecei a lutar, depois pratiquei muitas artes marciais, mas sempre com a intenção de me aprimorar na Luta Livre.
Meu pai era lutador e desde  quando conheci a Luta Livre, nunca me afastei dela, foi amor a primeira vista.
2)    Você sempre teve o intuito de se destacar dos demais e ser um astro do Pro Wrestling ?
Resposta – Sem desprezar ninguém, mas sempre me dediquei para estar entre os melhores, se consegui, não sei, mas sempre me esforcei.
3)    Você lembra de sua primeira luta ? Fale-nos do período em que as lutas  de Pro Wrestling eram uma tradição nos circos e porque estas não são mais realizadas em tais ambientes ?
Resposta – A minha primeira luta eu tinha 8 anos, foi um personagem mascarado no circo Dema em Diadema, a minha primeira luta como Bob Junior , eu tinha 15 anos, foi com o caipira Dom Afonso no circo Lando em Guarujá.
A minha escola foi o circo, não tinha academia, treinávamos no fundo do circo, até os meus 25 anos eu vivia de lutas em circo, lutávamos todos os dias e às vezes duas vezes no mesmo dia. Infelizmente , devido a desvalorização dos circos e da Luta Livre , isto foi acabando aos poucos, mas espero que os futuros lutadores passem por estes momentos mágicos que os circos proporcionam.
4)    Você poderia  falar um pouco mais para os seus fãs sobre a rotina do seu dia à dia e seu treinamento ?
Resposta – Hoje administro , já não sou mais um menino, mas faço musculação todos os dias e Luta Livre 3 x por semana.
5)    Fale-nos um pouco sobre o Pro Wrestling aqui no Brasil entre as décadas de 60 e 80 ?
Resposta – Eu não tive o prazer de viver esta época, mas os lutadores que conheci e que me ensinaram muito, sempre consideravam as décadas de 60 e 70 como a época de ouro da Luta Livre, as décadas de 80 e 90 , a Luta Livre vivia do sucesso das décadas antigas.
6)    Na sua opinião, por que os shows de  Pro Wrestling dos dias atuais não  conseguem repetir o mesmo sucesso do passado ? O que falta ?
Resposta – Apos os anos 90 a Luta Livre brasileira sofreu com empresários que não visavam um futuro, lutadores que não tinham comprometimento e a falta de modernidade foram afastando o publico dos espetáculos e assim a Luta Livre também caiu no conceito das emissoras de TV.
Na minha opinião, estamos conseguindo resgatar esta credibilidade que faltava.
7)    Explique para nossos leitores a diferença entre os estilos de Pro Wrestling, quais sejam o Tele Catch, o Hardcore e o Deatmatch ? Estes dois  últimos seriam os Extreme Rules ? Qual destes é o “ Pro Wrestling sangrento ” ?
Resposta – É dificil explicar, cada um tem um ponto de vista, mas por exemplo, no Tele Catch antigo, o Aquiles mordia a testa de seus adversários para incitar o público contra ele e isto fazia parte do estilo dele, não haviam outros estilos, tudo era Luta Livre. estes nomes vieram agora, nada contra, mas precisamos tomar cuidado para não estragarmos a Luta Livre.
8) Deixe-me ver se entendi. No Brasil este esporte, ou espetáculo, se assim preferir, é chamado de Tele Catch, nos EUA de Pro Wrestling, no Japão de Puroresu e nos países da América Latina de Lucha Libre. Qual desses estilos é mais adaptável ao biótipo do brasileiro ?
Resposta – Nos aqui no Brasil fazemos a Luta Livre ,que tem muito da escola sul americana, mas na BWF já tivemos experiências com vários lutadores de outros países e estilos e os nossos lutadores mandaram muito bem.
9) Você já se machucou nos ringues ? Já participou em alguma ocasião das chamadas “ lutas sangrentas ” que eram da época de seu inicio de carreira aqui no Brasil ?
Resposta – Sim, já me machuquei muito, tenho alguns parafusos nos joelhos, algumas lesões pelo corpo, mas porque na minha época lutávamos muito e assim estamos mais propensos à lesões, quanto às lutas sangrentas, eu não as considero assim, o que fazíamos era dar mais realidade às lutas para mexer com as emoções do publico, eu particularmente adorava fazer um pique ( sangrar ) em algumas lutas, o publico chegava à chorar.
10)    O público aqui no Brasil tem uma preferência em particular por alguma  dessas vertentes do Pro Wrestling que citamos anteriormente ?
Resposta – Hoje , o publico da internet prefere em sua maioria o Pro- Wrestling,
já o publico das quebradas ( House Show ) ainda prefere a Luta Livre.
11)    Fale-nos sobre as mudanças das regras no Pro Wrestling aqui do Brasil e o por que dessas alterações ?
Resposta – As mudanças foram feitas na BWF para podermos acompanhar as regras mundiais e trazer uma modernidade para a Luta Livre.
12)    Conte-nos como foi o surgimento da BWF ( Brazilian Wrestling Federation ) e o que motivou sua ida para esta companhia ?
Resposta – Eu não fui para a BWF, eu criei a BWF. Em 1994 meu pai apresentava o Supercatch, da WWF, na Rede Manchete,assistindo aos programas e fazendo parte da produção do programa, percebi que aquilo era o futuro da Luta Livre, assim, peguei os moldes da WWF e adaptei para a Luta Livre nacional, foi difícil, mas hoje estamos colhendo os resultados desta mudança.
13)    Você trabalhou para outras companhias ( equipes ) antes ? Vê alguma espécie de rivalidade entre as companhias ( equipes ) de Pro Wrestling aqui no Brasil ?
Resposta – Sim , trabalhei para várias empresas , acredito que a rivalidade sempre existiu e sempre vai existir. Desde que seja com respeito, a rivalidade faz bem para a Luta Livre.
14)    O que você diria para as pessoas que costumam classificar os shows de  Pro Wrestling como ´ lutas de marmeladas ´ ?
Resposta – Acho que isto não acontece mais, hoje todos encaram como entretenimento, no passado, se você falasse para um lutador a palavra  ´ marmelada ´ com certeza você arrumava briga.
15)    Quais as cidades e estados do Brasil que já receberam os shows da BWF ( Brazilian Wrestling Federation ) ? Quais os outros lugares do país que estão no roteiro da companhia ?
Resposta – A BWF já passou por Bahia, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, e este ano temos alguns projetos ainda em andamento.
16)    Você promove em média quantos eventos por ano ? Quais são os objetivos para a BWF ( Brazilian Wrestling Federation ) daqui para a frente ?
Resposta – Em média, realizamos 3 shows por mês, e nosso objetivo é crescermos cada vez mais.
17)    Quais são as suas perspectivas profissionais com o Pro Wrestling e em  outros áreas além de seus planos pessoais para o futuro ?
Resposta – Este ano estamos com grandes perspectivas, tenho certeza que será um ano muito bom para a BWF e para a Luta Livre nacional.
18)    Qual o conselho que você daria para os brasileiros que pensam em se aventurar ou seguir carreira no Pro Wrestling ?
Resposta – O primeiro passo é comprometimento com a Luta Livre, sem isso,você não vai à lugar nenhum.
19)    Para finalizar, esse espaço é seu, deixe uma mensagem para os fãs do Bob Júnior e da BWF.
Resposta – Quero agradecer pelo espaço, por tudo que vocês fazem pela BWF e pela Luta Livre nacional.
Nos perdoem por algumas falhas e podem ter certeza que vamos tentar melhorar cada vez mais para e por vocês.
Um forte abraço e que Deus os abençoe.
*Entrevista concedida ao colaborador Oriosvaldo Costa

quarta-feira, 22 de março de 2017

Liga GPG / EFC NY / Asylum promoverá shows no mês de Abril nos EUA



Além de promover seus próprios eventos ( homônimos ) de Mixed Martial Arts ( MMA ) desde 2010, a Global Proving Ground ( GPG ) também hospeda diversos shows de todo o mundo, ao vivo, em diversas plataformas de distribuição de conteúdo, que incluem além destas mais recentes e modernas tecnologias ( cito entre estas o aplicativo : GPG FIGHT NIGHT APP para o iTunes – da Apple ), também alguns parceiros como os canais HBO Plus e NBC Sports, dentre outros.
A GPG vem transmitindo shows originários do Reino Unido, Portugal e todo os EUA, e sempre traz o melhor do MMA para os fãs.
Os programas únicos, originais e de alta qualidade da GPG também estão disponíveis para mais de 100 milhões de lares em todo o mundo, através da TV e pelo sistema de Pay-Per-View, distribuídos  através de grandes companhias do porte da NBC / Universal, a Root Sports Orange, a TuffTV, a Comcast Sportsnet, a Roku & a FITE TV.
A equipe de gerenciamento da GPG é composta por experimentados peritos da indústria com décadas de experiência em promoção e produção esportiva que fornecem uma marca única em um mercado em expansão.
O primeiro show apresentado pela GPG no próximo mês em será o ECF – Extreme Cage Fighting  NYC, que é o principal anfitrião das noites de lutas em New York.
O melhor do MMA vai invadir Manhattan, NY, com o Extreme Cage Fighting 14 New York City – Battle in the Big Apple, no sábado, 8 de abril de 2017.
Essa  noite já é considerada épica, pois serão mais de 15 lutas no card.
Você poderá comprar o seu ingresso acessando o site da Global Proving Ground ou se desejar maiores informações poderá ligar para ( 609 ) 923-2663.
A GPG vai reservar uma das melhores cadeiras da casa para você ou se preferir, também teremos  espaços vip para você usufruir das melhores experiências ao lado do Cage.
Junte-se à nós para uma noite de esporte extremo.
EXTREME CAGE FIGHTING 14 NEW YORK CITY – BATTLE IN THE BIG APPLE*
8 de Abril de 2017
Stage 48
605 W 48th St
New York, New York 10036
United States
*O card não está disponível até o momento
Na sequência, ainda em Abril, teremos o show Asylum Fight League 54, na Filadélfia.*
A Global Proving Ground também transmitirá esse show em parceria com o promotor do Asylum, Sr. Carl Mascarenhas.
*Até o momento, o card desse Asylum Fight League 54, que será realizado em Abril, na Filadélfia, também não está disponível.
Camisetas da primeira edição da liga GPG  / EFC / Asylum Fight League estarão à venda nesses próximo shows  que serão realizados em New York e na  Filadélfia.
*Contributed by Senior GPG Writer, Oriosvaldo Costa, “Mr Kung Fu.”
Site oficial da Global Proving Ground
Warrior Island Trailer 2016
GPG Presents ECF 14th NEW YORK CITY Sat April 8th 2017
Sobre o Autor : Oriosvaldo Costa é cronista esportivo, apaixonado por artes marciais. Pratica Kung Fu desde 1990 e compete no MMA desde 1998.


terça-feira, 21 de março de 2017

Entrevista com a lutadora de MMA e Pankration Maguy Berchel



Maguy Berchel é uma lutadora de Pankration e Mixed Martial Arts ( MMA ). Tendo iniciado a sua carreira profissional em 2015, a atleta da Free Fight Academy pode alçar vôos ainda mais altos e alcançar novos patamares.
Definitivamente, nós estamos presenciando o surgimento de uma nova estrela do esporte.
Nessa entrevista ela nos explica o porquê.

Olá, Maguy. Você poderia se apresentar para o público que ainda não lhe conhece ?

Maguy Berchel : Meu nome é Maguy Berchel, tenho 27 anos, sou de Créteil ( Île-de-France ). Eu sou uma lutador profissional de MMA com um recorde de 7 vitórias, 2 derrotas e 1 empate. Em 2016 eu conquistei o título de lutadora do ano ( na França ) !

Quando você começou no MMA e por quê ?

Maguy Berchel : Comecei no MMA em setembro de 2013. Em minha juventude, eu fiz 7 anos de ginástica. Após uma pausa de 10 anos, eu queria voltar para algum esporte. Foi em jogos de vídeo que eu descobri o MMA. Isso me fez querer conhecer mais sobre a modalidade e me fez  pensar que poderia ser uma lutadora. Eu fiz um teste na Free Fight Academy ( FFA ) de Mathieu Nicourt e desde então eu não procurei outro lugar. Em abril de 2015, eu fiz minha estreia como  profissional.

Você treina todos os dias ? Você está fazendo um trabalho específico agora?

Maguy Berchel : No início, eu praticava duas ou três vezes por semana. Quando me tornei profissional, os treinos tornaram-se quase que diários. Hoje, um pouco menos, mas eu diversifiquei a minha formação. Além de trabalhar com Mathieu Nicourt, entrei para o Boxing Club Bagnolet de Sofiane Allouache.  Isso me permitiu melhorar meu footwork ( jogo de pernas ) e habilidades com os punhos. Então eu completei o meu arsenal.

As competições de MMA são proibidas na França, ao menos aquelas com regras similares ao UFC, mas mesmo assim você lutou no evento TKO 36 em Montreal ( Canadá ). O que você lembra dessa sua primeira experiência profissional no MMA ?

Maguy Berchel : Nós realmente sentimos o peso da proibição do MMA na França. Nós imediatamente vemos a diferença. No Pankration, quando um lutador vai para o solo, procuramos apenas a finalização. As regras são diferentes. No MMA, os golpes traumáticos são permitidos no solo e tudo isso muda. No Pankration, quando estamos no chão, não temos nada à fazer além de buscar a finalização. Na França, nós só podemos trabalhar dessa forma, com o Pankration, que é a versão autorizada pelas autoridades para a realização das lutas profissionais em nosso país.

Você, infelizmente, perdeu, mas se recuperou rapidamente ao vencer duas lutas seguidas após esse revés. Como você se sente agora?

Maguy Berchel : Me sinto muito bem. Eu posso ter perdido essa luta, mas estou orgulhosa do meu desempenho. Eu lutei três rounds contra uma adversária de alto nível, então eu tinha mais força no final do primeiro round. Isso ( a derrota )  me deu mais ânimo do que nunca, eu quero lutar e estou extremamente motivada. Eu aprendi muito com essa luta e da próxima vez eu não vou cometer os mesmos erros.

Fale-nos se já tem alguma luta marcada e qual é a data desse seu próximo compromisso ?

Maguy Berchel : Eu não tenho uma data específica e nenhuma adversária ainda, mas eu estou em contato com o TKO ( show de MMA do Canadá ). Eles me falaram sobre uma possibilidade em junho, em seu próximo evento. Mas eu não sei, entretanto, se eu irei lutar, mas eu gostaria de manter a minha regularidade nos ringues e cages.

Quais são os seus objetivos à longo prazo ?

Maguy Berchel : Eu tenho um objetivo: tornar-me a primeira lutadora francesa à participar do Ultimate Fighting Championship ( UFC ). Apenas isso ( risos ). Lutar no octógono mais famoso do mundo, esse é o meu sonho e eu quero marcar meu nome nesta organização.

É verdade que você não acompanha as notícias sobre o UFC ? Quais os seus lutadores (as) de MMA  favoritos? 

Maguy Berchel : Não é verdade. Quando eu estava iniciando nas lutas eu olhei ( as noticias ), mas não muitas vezes, e agora que eu estou lutando profissionalmente, eu tento me desligar do MMA após o treinamento. Quando eu segui as notícias comentaram que eu gostava do Georges St-Pierre, Anthony Pettis, Nate Diaz, Anderson Silva. Mas eu não estou familiarizada com os lutadores de hoje. Naturalmente, eu faço uma exceção, se houver no card um lutador francês. Tento olhar lá, ou pelo menos procurar saber dos resultados depois.

Você tem algum conselho para os jovens que sonham em se tornar lutadores profissionais ?

Maguy Berchel : Eles devem aproveitar a viagem. Se eles não tentarem,  eles vão fazer perguntas à eles mesmos ao longo das suas vidas. Eles devem se jogar nesse sonho ! Sim, é assustador, lutar em uma gaiola, vamos dar e receber golpes e ninguém sabe como isso vai acabar. Mas tentem, pois essa é uma experiência incrível !

Gostaria de agradecer à alguém ?

Maguy Berchel : Eu gostaria de agradecer à muitas pessoas. Em primeiro lugar, Mathieu Nicourt, o líder da FFA. Ele me apoiou desde o início e sempre esteve lá quando eu precisei. Então, eu gostaria de agradecer também à Steve Stifflet, "Shadow" Ludo, treinador Ni ( Nicolas ) e toda a equipe. Agradeço também aos meus patrocinadores que sempre confiaram em mim. Finalmente, um grande obrigado à Sofiane Allouache por  abrir as portas do seu clube ( o Boxing Club Bagnolet ) e sempre me receber de braços abertos.

Sobre o Autor : Oriosvaldo Costa é cronista esportivo, apaixonado por artes marciais.Pratica Kung Fu desde 1990 e compete no MMA desde 1998.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Artigo : Lutadores que poderiam ter feito o show do primeiro UFC da história



A noite de 12 de novembro de 1993, em Denver, Colorado,EUA, entrou para a história por ter marcado a maior revolução da história das artes marciais : o antes e o depois do Ultimate Fighting Championship. A história já é conhecida de cor e salteado por todo amante do MMA que se preze.
Contudo, antes da noite do UFC1, muitas barreiras foram superadas, tais como a rejeição pelos canais de Pay-Per-View, caso do Showtime,HBO e ESPN,e o estudo da legislação de locais para a realização do Show ( inclusive, cogitou-se que o UFC 1 fosse realizado na cidade do Rio de Janeiro ) até se chegar ao lugar ideal, visto a Comissão Atlética do Estado do Colorado ser a única que permitia a realização de lutas de mão limpas.

A SEG : Semaphore Entertainment Group ( Bob Meyrowitz, Campbeel McLaren e Michael Abramsom ) e a WOW : War Of Worlds ( Rorion Gracie e Art davie ), foram as companhias pioneiras que se uniram para nos proporcionar um Show ímpar.

Entretanto, o esporte poderia ter tido uma dinâmica diferente desde essa sua primeira edição se Art Davie ( também casamenteiro das lutas ) tivesse contratado todos os atletas abordados  inicialmente.

Art tinha planejado contratar alguns dos grandes medalhões dos esportes de contato e artes marciais em geral, não se restringindo à estes ou ainda aos estilos consagrados na ocasião. Ele tinha a idéia de convidar todos à participar. 

Quanto mais exótica a arte, quanto mais letal a sua reputação, maior era o interesse em incluí-la no evento. Vocês se surpreenderiam com a participação de atletas vindos do Bando, Lima Lama, Kuk -Sool-Won ou Penjak Silat, que quando não se apresentaram posteriormente no próprio o UFC o fizeram nas inúmeras organizações de MMA que surgiram no seu rastro.

São alguns destes nomes que compartilho com vocês,seguidas das razões para uma provável contratação, o que daria ao esporte - já naquela ocasião - uma cara bem mais próxima da modalidade que conhecemos nos dias de hoje ( em minha modesta opinião ) vide as técnicas que tais atletas poderiam ter demonstrado na arena de oito lados.

Bart Vale  : Um bom " Shootfighter ", competição no estilo " Vale Tudo " que já era realizada no Japão. Participou posteriormente ( junto com Renzo Gracie ) do WCC, assim que Kathy Kidd se desligou do UFC e passou à  engajar-se na realização do novo evento, contratando-o.

Herb Perez : Medalhista de ouro olímpico (1992) em taekwondo. Recusou -se à particiar do evento, pois este não era oficialmente legalizado. Esta mesma razão levou Chuck Norris à recusar os serviços de comentarista para a TV norte-americana.

Benny "The Jet" Urquidez  : Representante de um estilo próprio, o Ukidkan, foi Rei no Full Contact e Kickboxing, tendo confrontado-se ainda contra lutadores de Muay Thai. Quase chegou às vias de fato com Rorion Gracie fora dos ringues. Se recusou à lutar contra os amadores escalados para a competição.

Dennis Alexio : Conhecido por interpretar o irmão de Jean-Claude Van Damme no sucesso do cinema : Kickboxer, desligou o telefone antes de ouvir toda a proposta de Art Davie. Na ocasião já era considerado o melhor peso pesado ​​do mundo em Kickboxing.

Peter Aerts :  O kickboxer europeu especializado em Muay Thai também estava na lista de desejos de Davie, mas não houve um acerto financeiro. Depois disso brilhou na Europa e Japão, onde conquistou o K-1 e estreou posteriormente no MMA pela mesma organização.

Emin Boztepe : Um estilista de Kung Fu versado na arte do Wing Chun que era presença constante nas revistas de artes marciais, como a Black Belt, onde cultivou uma reputação de invencibilidade em artigos e anúncios. Na prática bateu em William Cheung ( um dos principais alunos do famosos Ip Man, patriarca do estilo ),utilizando -se do Ground and Pound, visto também ser adepto do Wrestling. Uma ação judicial inviabilizaria sua participação no torneio.

Mitch "Blood" Green : Outro " Bad Boy " da época. Considerado um " artigo de luxo " para o primeiro UFC por ter empatado com Mike Tyson nos ringues de Boxe e brigado na rua com o mesmo em frente à uma loja de roupas no Harlem. Assim como Peter Aerts, ficou de fora devido à taxa estipulada para a sua aparição ( direitos de imagem ) que chegava à casa dos cinco dígitos. ( leia-se US $ ).

Aleksander Karelin : Praticamente um herói da Federação Russa, várias vezes medalha de Ouro Olimpico, dominou o mundo no estlio greco-romano. Conhecido como o "Experiment" haviam rumores dele ser um produto da ciência russa. Seria o primeiro representante do Wrestling à aparecer no MMA e teria complicado a vida de qualquer representante do Jiu Jitsu brasileiro. Contudo, ele era um lutador muito caro para o orçamento da companhia. Só participaria de um MMA em 1999, quando enfrentou Akira Maeda, fundador do Rings em luta válida por este evento no Japão.

Obviamente, várias nomes foram omitidos da relação acima, como Alberto Cerro Leon ( primeiro europeu a ganhar o Campeonato Mundial de Penjak Silat em Jacarta, Indonésia ) e dos lutadores de Boxe, tais como Randall Cobb, Mark Gastineau ( também jogador de Futebol americano e membro do Hall da Fama da NFL ) e mesmo Mike Tyson ( que estava cumprindo pena em uma prisão de Indiana em 1993 ) e Wrestlers do calibre de Dan Gable ( Treinador e wrestler olímpico ), Mark Schultz e Kevin Jackson ( estes dois últimos ainda seriam contratados em eventos futuros ).

Muitos foram convidados,mas nem todo mundo teve o seu lugar na festa. Pois quando o UFC foi criado, a comunidade de Boxe e artes marciais, do Caratê ao Taekwondo, classificaram o evento como algo muito brutal e um show de horrores.

Hoje, em todo o mundo, centenas de jovens preferem abdicar do sonho de conquistar uma medalha olímpica para se concentrar em outro : participar do maior evento de MMA do Planeta, o UFC.

Por isso temos de reconhecer sempre os esforço destes pioneiros, os três fundadores do UFC: Art Davie, Rorion Gracie ( SEG ) e o CEO, Bob Meyrowitz.
Eles plantaram uma sementinha que germinou em um terreno nem tão fértil mas que a nossa geração, depois da tempestade, começa à colher os frutos da bonança.

Sobre o Autor : Oriosvaldo Costa é cronista esportivo, apaixonado por artes marciais.Pratica Kung Fu desde 1990 e compete no MMA desde 1998.


domingo, 19 de março de 2017

MFC chega a São Miguel dos Campos



No próximo dia 01 de Abril ,o MFC ( Maceio Fighting Championship ) chega à terra dos caetés na sua 22ª edição, desta vez com uma edição especial sendo realizado pela 1ª vez fora da cidade de Maceió. Na ocasião o MFC, que é o mais tradicional show de MMA do estado de Alagoas, vai invadir a cidade de São Miguel dos Campos com um super card que contará com 13 lutas , onde 12 atletas são filhos da cidade que irá abrigar o evento. São Miguel será palco de um verdadeiro show de lutas em diferentes modalidades de artes marciais , entre elas Muay Thai, Jiu Jitsu, Submission, k-1 e MMA.
Entre as lutas que serão realizadas sob as regras de MMA , duas serão válidas como defesa de cinturão.
Na primeira delas teremos uma defesa de cinturão na categoria peso leve ( até 70kg ) ,na qual o detentor da cinta, o atleta alagoano Alan Pit Bull  ( que conquistou este cinturão na edição anterior do MFC , realizada na cidade de Maceió ) promete não abrir mão da sua conquista. O mesmo avisa que o cinturão continuará em Alagoas e mandou um recado para seu adversário : ” não vai ser uma boa luta para ele, porque ele vai encontrar um pitbull com fome e sede”.
Por seu turno, o Sergipano Willian Souza também já deixou o seu recado e afirma que veio para  buscar o cinturão para Sergipe :  ” Não ligo para pontuação. Sempre luto buscando o nocaute. Vou cair pra dentro ” .
O grande destaque da noite e portanto, a luta principal do MFC 22, será uma outra defesa de cinturão, desta feita pela categoria peso pena : 66 kg.
Nesse confronto teremos mais um atleta sergipano, Gustavo kbça, que vem em busca do cinturão do peso pena ,o qual pertence ao atleta miguelense, Otávio Besouro. O miguelense é atualmente um dos melhores lutadores do país na categoria profissional. Atualmente representando as equipes Shock Fight Team e Pitbull Brothers, o atleta mantêm um cartel de 12 lutas, sendo 10 Vitórias e 2 derrotas ( está vindo de 8 vitórias seguidas ).
Otávio Besouro faz uma análise da sua rotina de treinos : “ Faço a maior parte dos meus treinos em Alagoas, treinando com meu tio e professor, Marcelo Farias, líder e professor da Shock Fight, e de 4 à 5 semanas antes da luta viajo para Natal-RN, onde finalizo os meus treinos no CT da  Pitbull Brothers ”. Disse o lutador, para em seguida tecer comentários acerca de sua participação no MFC 22 : “ Para mim é uma grande luta, pois estarei defendendo o meu cinturão e lutando na minha cidade, São Miguel dos Campos, então farei o máximo possível para fazer um show para o público, sei que meus amigos e familiares estarão presentes e isso já é uma motivação à mais para buscar a vitória . ”
“ Convido a galera : Um sonho está para se realizar… Lutar em casa. Em minha cidade. Na presença da minha família. Quero muito dividir essa sensação com vocês. Quero muito ver o ginásio lotado no dia 01 de abril. O MFC vai fazer São Miguel dos Campos tremer ,vejo vocês lá ! ” Finaliza Otávio Besouro.
Vejam mais alguns destaques do MFC 22 que será realizado no dia 01 de Abril, às 19:00hs no Ginásio de Esportes de São Miguel dos Campos – AL :
Na luta de Jiu Jitsu até 66kg, o atleta Ricardo Marx da equipe Marx Engel Team /AL ,enfrentará o atleta representante da Cidade de São Miguel dos Campos, José Roberto ,da equipe Carlos Oliveira Shock Fight/AL.
Na luta Casada de Jiu Jitsu até 80kg , o atleta Jadson Vicente da equipe Marx Engel Team enfrentará o atleta representante da Cidade de São Miguel, da equipe Carlos Oliveira Shock Fight, Ronald Silva.
O Atleta da Cidade de São Miguel dos Campos, Marcos Roberto, da equipe Carlos Oliveira Shock Fight, estará representando sua cidade contra o atleta da Cidade de Maceió da equipe Guiga Fight, Matheus Henrique, em luta sob as regras do K-1.
Representando a Cidade de São Miguel dos Campos, o lutador Welton Fino enfrentará o atleta Washigton Júnior .
12 ATLETAS MIGUELENSES entrarão no octógono do MFC em busca da Vitória

INGRESSOS PROMOCIONAIS
LOTE PROMOCIONAL R$ 10,00 reais

Pontos de venda :
Academia wfgym
supermercado Martins
Supermercado Santa Edwirges
X-FIGHT Centro de treinamento
Não fique de fora do maior e mais tradicional evento de lutas de Alagoas !
Maiores informações : 9 8815-3629 /  9 8825-2533 / 9 98385370
*Abaixo segue o Card completo ( sujeito à alterações ) :
Maceio Fighting Championship
01 de Abril, às 19:00hs
Ginásio de Esportes de São Miguel dos Campos
São Miguel dos Campos – AL
Submission
Jhenikker Nascimento ( Team Cícero costa/AL ) vs Silvania Ferreira ( Carlos Oliveira Shock Fight /AL ) até 52 kg
Ricardo Marx ( Marx Engel /AL ) vs José Roberto ( Carlos Oliveira Shock Fight / AL ) ate 66

Jiu Jitsu
Jadson Vicente ( Marx Engel Team/AL ) vs Ronald Silva ( Carlos Oliveira Shock Fight /AL ) até 80 kg

K-1
Matheus Henrique ( Guiga Fight/AL ) vs Marcos Roberto ( Carlos Oliveira Shock Fight /AL ) até 61 Kg

Muay Thai
Heitor Silva (  Thamir Pereira Muay Thai/AL ) vs Rafael Silva ( Titãs Hércules Vieira/AL ) até 66 kg

MMA
Washington Junior ( Myagui Team/AL ) vs Welton fino ( Carlos Oliveira Shock Fight /AL ) até 61kg
Alessandra Santos (Equipe Tigres) vs Vanessa Fontan ( Carlos Oliveira Shock Fight ) até 63 kg
Roniere Meci vs Ronisson Jacaré (Carlos Oliveira Shock Fight /AL) até 66 Kg
Junior Durão ( Raízes da Naja /SE) vs Roberto Oliveira ( Falcon Team /AL) até 84 kg
Rodrigo Myagui ( Myagui Team/AL ) vs Wellington Otaviano ( Carlos Oliveira Shock Fight/ AL ) até 73 kg
Gustavo Mamuti (Equipe Tigres) vs Valdemir Cholla ( Carlos Oliveira Shock Fight / AL ) até 80 Kg

Defesa de cinturão :
70 kg -Willian Souza ( DFC/SE ) vs Alan Pitbull ( Fire Team/AL )
66 kg -Augusto kbça ( DFC/SE ) vs Otavio Besouro ( Shock Fight Pitbull Brothers/AL )